O Natal e os 18

E pronto, de momento encontro-me a escrever isto já com 18 anos. Nem sei bem por onde começar, mas sei que estou a sentir uma sensação agradável. Ainda assim, não é tanto pelo facto de já ser considerado um adulto: é mais porque estou a viver um bom dia. Um muito, muito bom dia. As últimas 72 horas da minha vida têm sido alucinantes, com momentos que perdurarão na minha memória até ao fim. 

Provavelmente estarei a soar a lamechas mas a verdade é que esta é, sem dúvida alguma, uma das datas que mais me marcará. 18 anos são 18 anos, foda-se, e mesmo que não me sinta adulto - acho que isso só irá acontecer de facto quando tiver que cozinhar todos os dias e quando tiver contas para pagar - sinto-me um pouco mais crescido, pelo que vou ganhando coisas que são impagáveis mas que, apesar de tudo, me realizam. Sou um homem (mesmo que, lá está, ainda não seja totalmente adulto) a partir do momento em que me dão votos de confiança para tal; e foi o que aconteceu ontem. Estarei à altura? Não sei. Aliás, ninguém sabe (pelo menos ninguém sabe até ao momento em que isso acontecerá). Em todo o caso, o que há a retirar daqui é que a responsabilidade constrói-se todos os dias com pequenas coisas. Não é partir do momento em que atingimos a maioridade que activamos um chip que nos obriga a assumir os nossos actos. Caso assim fosse, seríamos todos as melhores pessoas do mundo. Só que não somos, a menos que batalhemos para isso.

Quanto às prendas, recebi tudo o que estava à espera (se bem que houve uma que me deixou de cara à banda, como se me tivessem mostrado algo que me tivesse deixado surpreso, e é a que está relacionada com aquilo que acima escrevi; ainda assim, é muito pessoal para, por agora, partilhar).
De entre perfumes, livros, headphones ou roupa, enfim, gostei de tudo de igual forma. Mas o mais importante foi, contudo, ter as pessoas que mais amo a partilharem o mesmo espaço que eu, em 2 dias cheios de magia que, naturalmente, já se desvaneceram.
Agora segue-se a Passagem de Ano com a normal retrospectiva do que foi 2012 e do que poderá vir a ser, ou não, o ano 2013.

Estou feliz. E isso é o mais importante.